DAS COISAS FUGAZES
Romanilta Rocha*
Este riso que me aflora a face
É o mesmo que me afoga o pranto.
Esta saudade que com ele dá-se
É da própria ilusão o encanto.
Embora ainda olhe para o céu
E busque, e sonhe uma estrela vadia
Feito alma, que só vive ao léu
Da estrela, só sinto a fuga vazia.
Mesmo mirando noite de cheia lua
Doce hora, que te fiz presente
O que sinto é o ermo da triste rua
Sem brilho, da alegria ausente
Que despedaça a minha alma nua
Faz o meu viver oco e doente.
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*Romanilta Rocha é sócia da ALVAR (Academia
de Letras do Vale do Riachão) Ótima cronista que, em breve, estará lançando seu
1º. Livro. É também poeta, como se vê neste soneto acima, copiado por Francisco
Miguel de Moura para o blog “Revista Cirandinha”.
3 comentários:
Alô, amiga econfreira da ALVAR, postei seu poema aqui, pois é profundo
Fiz neste blog que onde coloco as coisas do amigo. Ao seu poema eu dei a nota 9.
Olá, meu mestre querido! Fico lisonjeada pelo teu compartilhar , sobretudo , pela honra da leitura e apreciação.
Querida Amiga poeta e cronista, fiz as retificações necessárias. Que horror! Sem pressentir. cometi ,na transcrição,
os imperdoável erros. Vou mandar outro link com as correções.
Francisco Miguel de.Moura
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