PARA EINSTEN
Francisco Miguel de Moura*
Para mim sumiu o espaço
estreito.
E o tempo já se foi
E eu estremeço.
Mas onde ficam? Me apresso...
Nem largo espaço ou estreito,
O que me sobra é um beco
Feito de pedaços secos...
Como engolir seus ecos pecos
Que vão caindo em seus tropeços?
O todo e o nada em seus avessos
Me sufocam, nem morro nem cresço.
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