quarta-feira, 15 de junho de 2022

 


DAS COISAS FUGAZES

                      Romanilta Rocha*

 

Este riso que me aflora a face

É o mesmo que me afoga o pranto.

Esta saudade que com ele dá-se

É da própria ilusão o encanto.

 

Embora ainda olhe para o céu

E busque, e sonhe uma estrela vadia

Feito alma, que só vive ao léu

Da estrela, só sinto a fuga vazia.

 

Mesmo mirando noite de cheia lua

Doce hora, que te fiz presente

O que sinto é o ermo da triste rua

 

Sem brilho, da alegria ausente

Que despedaça a minha alma nua

Faz o meu viver oco e doente.

 

_____________

  *Romanilta Rocha é sócia da ALVAR (Academia de Letras do Vale do Riachão) Ótima cronista que, em breve, estará lançando seu 1º. Livro. É também poeta, como se vê neste soneto acima, copiado por Francisco Miguel de Moura para o blog “Revista Cirandinha”.

3 comentários:

CHIICO MIGUEL disse...

Alô, amiga econfreira da ALVAR, postei seu poema aqui, pois é profundo
Fiz neste blog que onde coloco as coisas do amigo. Ao seu poema eu dei a nota 9.

Anônimo disse...

Olá, meu mestre querido! Fico lisonjeada pelo teu compartilhar , sobretudo , pela honra da leitura e apreciação.

CHIICO MIGUEL disse...

Querida Amiga poeta e cronista, fiz as retificações necessárias. Que horror! Sem pressentir. cometi ,na transcrição,
os imperdoável erros. Vou mandar outro link com as correções.
Francisco Miguel de.Moura

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...