sábado, 26 de maio de 2012

RAZÃO, RAZÕES

RAZÃO, RAZÕES


Francisco Miguel de Moura*
Escritor








Naquele tempo as flores tinham cheiro
e cores: - branca, rósea, azul, roxinha...
Tinha um santo sabor minha janela.

Longe, agora, avisto uma outra flor
no cabelo ou no peito, outra menina...
E é como deliciar-me num canteiro,
de manhã (distante, alheio, voo):
- A jardineira transformada em flor,
qual um lindo buquê de bogaris.

Minha vontade de abraçá-las todas
me faz correr sobre os espinhos.

E furtar muitos beijos, de uma a uma,
pelo motivo de não serem minhas.


___________________________
•    Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, passou algum tempo sem visitar a poesia (faze-las), por motivo de doença. Esta é a primeira de uma série que inicia.
•    – Email: franciscomigueldemoura@gmail.com




2 comentários:

Gisa disse...

Vibro com o reinício. Sinto o cheiro das flores que brotam das tuas mãos em forma de versos.
Gosto.
Um grande bj querido amigo poeta!

CHIICO MIGUEL disse...

Que alegria amiga, neste domingo em que depois de algum tempo, a família está aqui reuida para o o almoço daquie a pouco. Venha almoçar com a gente já que você almoçou com o Menino quase Perdido.
beijos beijos, abração
chico - amigo.

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