RAZÃO, RAZÕES
Francisco Miguel de Moura*
Escritor
Naquele tempo as flores tinham cheiro
e cores: - branca, rósea, azul, roxinha...
Tinha um santo sabor minha janela.
Longe, agora, avisto uma outra flor
no cabelo ou no peito, outra menina...
E é como deliciar-me num canteiro,
de manhã (distante, alheio, voo):
- A jardineira transformada em flor,
qual um lindo buquê de bogaris.
Minha vontade de abraçá-las todas
me faz correr sobre os espinhos.
E furtar muitos beijos, de uma a uma,
pelo motivo de não serem minhas.
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• Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, passou algum tempo sem visitar a poesia (faze-las), por motivo de doença. Esta é a primeira de uma série que inicia.
• – Email: franciscomigueldemoura@gmail.com
2 comentários:
Vibro com o reinício. Sinto o cheiro das flores que brotam das tuas mãos em forma de versos.
Gosto.
Um grande bj querido amigo poeta!
Que alegria amiga, neste domingo em que depois de algum tempo, a família está aqui reuida para o o almoço daquie a pouco. Venha almoçar com a gente já que você almoçou com o Menino quase Perdido.
beijos beijos, abração
chico - amigo.
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