Francisco Miguel de Moura (Chico Miguel, para os íntimo),
nasceu em “Curral Novo”, lugarzinho situado na fazenda e povoado “Jenipapeiro”, hoje independente com o nome de Francisco Santos-PI).
Toda aquela parte era parte do grande município de Picos (PI), formando hoje uma grande região geográfica, por causa de suas características semelhantes. Era uma tarde quente de 16 de junho de 1933. Filho
de Josefa Maria de Sousa e Miguel Borges de Moura, ela, doméstica, e ele um
agricultor que depois se tornaria mestre-escola. Seu primário foi feito com o
pai, depois cursou o ginásio e contabilidade em Picos. Casou com Maria Mécia
Morais Araújo Moura, também nascida e criada em Picos. Formado em Letras pela
Universidade Federal do Piauí e muito depois pós-graduado em Critica de Artes, pela Universidade Federal da Bahia. Funcionário aposentado do Banco do Brasil.
Foi mestre-escola como seu pai, funcionário público municipal (Escrivão de Polícia), radialista, professor de língua e literatura, cujas atividades não mais exerce. Dedica-se exclusivamente a ler, escrever, fazer palestras e brincar com os netos e bisnetas.
Foi mestre-escola como seu pai, funcionário público municipal (Escrivão de Polícia), radialista, professor de língua e literatura, cujas atividades não mais exerce. Dedica-se exclusivamente a ler, escrever, fazer palestras e brincar com os netos e bisnetas.
Colabora
nos diversos jornais de seu Estado, entre os quais “O Dia”, “Diário do Povo” e
“Meio Norte”; nas revistas “Literatura”, de Brasília (hoje editada em
Fortaleza), “Poesia para todos”, do Rio; “LB - revista da literatura
brasileira”, de São Paulo; “Almanaque da Parnaíba”, “De Repente”, “Revista da
Academia Piauiense de Letras”, Cadernos
de Teresina”, do qual foi editor, tal como da Revista Cirandinha, Teresina, em um e outro como editor
e colaborador, e “Presença”, de Teresina, Piauí. É também colaborador
permanente dos jornais “Correio do
Sul”, Varginha, MG; “Diário dos Açores”, das Ilhas dos Açores e “O Primeiro de
Janeiro” (Suplemento Cultural “das Artes das Letras”), de Porto, Portugal. Ultimamente,
vem sendo editado pelas revistas “Lea” e “Clarín”, de Espanha;
“Pomezia-Notizie” na Itália; e “Jalons”, em França.
É sócio efetivo da União Brasileira dos Escritores e
da Academia Piauiense de Letras, e membro-correspondente da Academia Mineira de
Letras e da Academia Catarinense de Letras. É também membro efetivo da Academia de Letras da Região de Picos. Por
força de sua atividade como funcionário do Banco do Brasil, morou na Bahia e no
Rio, e por último em Teresina, onde concebeu e publicou a maioria de suas
obras. Residiu também em Salvador, Bahia, onde fez curso de pós-graduação.
Estreou
em poesia, em 1966, com o livro “Areias”,
em seguida publica mais “Pedra em
Sobressalto”, (1972), “Universo das
Águas”, em 1979, e “Vir@gens”
(2001) e mais 18 outras obras no mesmo gênero. Participou da antologia
“A Poesia Piauiense do Século XX”, organizada por Assis Brasil, e de outras
antologias poéticas editadas do Nordeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, assim
como de outras do exterior (Estados Unidos, França, Cuba e Portugal).
Em prosa é autor de “Os Estigmas” (1984, reeditado em 2004), “Laços de Poder”, romance premiado,
pela Fundação Cultural do Piauí (1991), “Ternura” (1993) e “D. Xicote” (2005),
com o qual ganhou novamente o prêmio “Fontes Ibiapina” em 2003, prêmio ao qual
já concorrera com “Laços de Poder”, nos idos de 1980. Praticou também o conto inovador em “Eu e meu
Amigo Charles Brown” (1986), “Por que Petrônio não Ganhou o Céu” (1999) e
“Rebelião das Almas”, 2001. É cronista (E a Vida se Fez Crônica, 1996) e
crítico literário de renome (Linguagem e
Comunicação em O. G. Rego
de Carvalho, 1972/1997, 1ª e 2ª edições, respectivamente); “A Poesia Social
de Castro Alves”, 1979, publicado em São Paulo (Editora do Escritor) e “Moura
Lima: Do Romance ao Conto”, 2002). Prêmios: Recebeu em todos os gêneros
literários que produziu, inclusive em trovas, de cuja espécie não tem nenhum
livro publicado, salvo em colaboração. Além desses, devem ser considerados na
mesma área “Piauí: Terra, História e Literatura” (1980), “Literatura do Piauí”
(2001/2013/) e uma biografia de seu pai, “Miguel Guarani, Mestre e Violeiro”, (2005).
Além dessas obras, saíram recentemente “O Menino quase Perdido”, Teresina, pela
Fundação Cultural Monsenhor Chaves, e “A Graça de Cada Dia”, pela Fundação
Cultural do Piauí, ambos em 2009.
As obras acima citadas mereceram a atenção dos editores da Universidade Federal do Piauí, da Editora do Escritor, além outras importantes, no Rio, São Paulo e Belo Horizonte, assim como referenciadas por críticos da altura de Fábio Lucas, Assis Brasil. Rejane Machado, Nelly Novaes Coelho, João Felício dos Santos e Rosidelma Fraga, que lhe prefaciou o recente "Poesia (in) Completa" (2ª edição) publicado pela Academia Piauiense de Letras. Também pela Academia Piauiense de Letras saiu em 2020, a Antologia de Poemas e Poetas mais Amados, 2020.
As obras acima citadas mereceram a atenção dos editores da Universidade Federal do Piauí, da Editora do Escritor, além outras importantes, no Rio, São Paulo e Belo Horizonte, assim como referenciadas por críticos da altura de Fábio Lucas, Assis Brasil. Rejane Machado, Nelly Novaes Coelho, João Felício dos Santos e Rosidelma Fraga, que lhe prefaciou o recente "Poesia (in) Completa" (2ª edição) publicado pela Academia Piauiense de Letras. Também pela Academia Piauiense de Letras saiu em 2020, a Antologia de Poemas e Poetas mais Amados, 2020.
São ainda inéditos, esperando publicação, sete outros livros
de poemas: “Itinerário de Passar a Tarde”, “O Coração do Instante”, “A Casa do
Poeta”, “A Cor, as Cores”, “Lindes do Caminho”, “Testemunho”
(português/espanhol), “Além do Outono” e mais o romance “O Crime Perfeito” e a
coletânea de contos “Histórias Lobisômicas”.
A obra de Francisco Miguel de Moura recebeu
enorme manifestação da crítica, vinda de escritores
de todo o país, inclusive críticos literários como João Felício dos Santos,
Fábio Lucas, Nelly Novaes Coelho, Rejane Machado, cujo material foi reunido em
dois volumes já publicados: “Um Canto de Amor à Terra e ao Homem” (Editora da
Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2007) e “Fortuna Crítica de Francisco
Miguel de Moura” (Edições Cirandinha, Teresina-PI, 2008).
Chico Miguel gosta de conversar sobre artes, filosofia e literatura em especial,
visto que ama as vozes do espírito. Pelo seu trabalho realizado com a palavra,
mostra que ama o ser humano (o “eu” e o “outro”) e a natureza, quase como se
fosse uma religião sem dogmas, embora seja católico confesso. Por isto mesmo está reescrevendo, para um público pouco afeito a leituras bíblicas, "As Parábolas de Jesus".
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Teresina, Pauí, Brasil, 14 de maio de 2020
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Teresina, Pauí, Brasil, 14 de maio de 2020
e-mail:franciscomigueldemoura@gmail.com
Ver também: franciscomigueldemoura.blogspot.com
revistacirandinhapi. blogspot.com
e
abodegadocamelo.blogspot.com
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