(para o amigo Inácio de Loiola)
Escrevo meu poema desde que nasci
e todos me suportam
silenciosamente...
Será que me encontrei?
Como será feita esta memória
de dor, de amor, de pretensão?
Não sou deus, ninguém é.
Sou um cristão,
só a morte me eternizará
na memória dos que ficam...
E é muito, pois tudo perecerá...
E este meu poema? E o meu amor?
Eterno é o poema com amor.
Esta é a vingança de ter sido
e ter amado mais do que a si mesmo,
pois vencerá depois de ser vencido.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta para todos, especialmente para os que gostam de poesia. Moro em Teresina Piauí -BR
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