Francisco Miguel de Moura – escritor e
membro da Academia Piauiense de Letras
Quando falo contra o PT, o socialismo
caboclo (América Latina) e o comunismo (que não deu certo na Rússia, nem em
Cuba nem e em lugar nenhum) pensam que sou um idiota, não estou atualizado com
a melhor literatura sobre Economia Política. E pensam mal. Leiam-me até o fim. Na
América Latina, todos os ditadores e pregadores do socialismo já devem ir
procurando sair de cena, ou então seus países vão para a bancarrota, se é que
já não estão nesse estado horrível perante a comunidade mundial. Nem
nacionalismo, nem comunismo, nem capitalismo, mas um socialismo mitigado, bem
governado, democrático é o de que precisamos.
No Brasil, há muito tempo que o PT devia ter saído de
cena. Infelizmente ele corrompeu a massa de pobres desvalidos brasileiros, com
bolsas famílias e míseros reais no dia das eleições para ficarem com o voto.
Coitados! Os enganados não são culpados. São vítimas daqueles que, em recebendo
o Estado em ótimo estado, das mãos do Presidente Fernando Henrique Cardoso,
hoje acusado de tudo, não sendo mencionando, entretanto, que ele acabou com a
inflação no país, oferecendo ótimas condições aos brasileiros de modo geral
para seguirem aquilo que seria o nosso destino: - Viver bem, num país que foi
dotado pela natureza, como bem canta o nosso Hino Nacional. Infelizmente, esse
destino foi cortado pelo Lula/Dilma com a camarilha do seu PT e sindicalistas.
De quem é a culpa dessa inflação, superinflação, que
não fizemos, mas a sofremos, amarguradamente? Inflação é um imposto que atinge
todo mundo; não só atinge os burgueses não, atinge a mais baixa pobreza. Não se
iludam, é isto mesmo. De quem é a culpa de a nossa educação pública estar
falida? De quem é a culpa se as drogas correm à solta e chegam até à escola? De
quem é a culpa de a segurança do brasileiro ter chegado a zero? Ou pior, se
puder ser, digamos que a um estado de guerra civil com os ingredientes de
terrorismo e preconceitos em todos os sentidos e em todo o território nacional?
Cada lei e decreto que fazem mais aumentam os males que dizem querer combater. De
quem é a culpa, se o povo não tem como transitar de casa para o emprego e
vice-versa, ou para fazer um trabalho distante de onde mora, enfim transportar-se
sem atropelos e atrasos? De quem é a culpa desta situação de miséria da quase
total descaracterização do que seja transporte do povo? De quem é a culpa, se a
nossa indústria, até bem pouco
florescente, está “quebrada” por causa da imensidade e desorganização das leis,
por causa do absurdo dos impostos e dos juros de cada dia? De quem é a culpa se
a cada dia há menos oferta de emprego? De quem é a culpa se não há mais nenhum
respeito pela vida e propriedade privada, se os vândalos e desempregados
queimam e derrubam à noite o que foi construído durante anos e anos de
trabalho? De quem é a culpa de o Brasil
estar falido, agora, obrigando-se a viver e conviver com os mesmos que
cometeram os maiores crimes de corrupção: o “Mensalão”, julgado pelo Supremo
Tribunal Federal, e, agora continua com o “Petrolão”, sendo mostrado pela
Polícia Federal e o Ministério Público – dois dos maiores escândalo para nós e
para o mundo?
Useiro e vezeiro em mentir e iludir, para sair-se bem,
para ser divulgado pela mídia, o Partido que nasceu da Revolução de 1964
(Ditadura dos Generais), infelizmente sentou-se no átrio do poder e mostrou a
cara suja que encobria: nem é partido de trabalhador, nem é dos pobres nem é
partido de nada, é o partido de uns poucos “inteligentes” intelectuais que, no
meio de tanta miséria, não quer dar o braço a torcer e dizer como eu digo: Eu
errei em ter confiado no PT, em ter votado no PT. Diz uma canção carnavalesca
que “a água lava, lava tudo/só não lava
boca dessa gente” – e é desse carnaval que eles estão gostando, talvez
cantando, para consolo, nos seus momentos de solilóquios. Péssimo consolo! Mas eu e uma grande maioria
dos brasileiros acreditamos que não há água que lave a sujeira do PT e seus
governos neste país. Não há porque os rios,
lagoas, açudes e mares estão todos poluídos. Não há, porque, do que foi sonegado,
furtado, surrupiado, escondido, mandado para bancos no exterior, gasto em
outras atividades ilegais e compra de bens que ninguém sabe, tudo seria quase
impossível ser devolvido. Se houvesse a devolução de um quarto do dinheiro da
corrupção talvez fosse suficiente para o país sair da miséria imediatamente.
Mas o que os brasileiros querem mesmo, segundo as
manifestações de rua, é que eles nos entreguem a massa falida e vão-se para
onde merecem: o ostracismo, ser uma oposição desacreditada por muito tempo.
Pois o PT outrora servia como oposição, mas, caindo do poder, não vai servir
mais pra nada, será um partidinho sem
futuro. E ainda tem gente ”alta” enganada, pensando que minhas palavras sejam apenas
palavras de um alienado. Porque, no Brasil de hoje, só há duas categorias:
aliados ou alienados. Democracia anda longe de ser isto, muito longe. Muitos
petistas se apegam a Max, o qual achava que “se
um produto tem determinado valor, é moralmente imperativo que o trabalhador
seja recompensado no mesmo nível do valor daquilo que produziu”, quando
modernamente está mais que pensado e provado, segundo professor e escritor
Ludwing Von Mises, que desde 1920, o bom modelo não apenas pergunta: “Quanto vale a mercadoria”? Mas, também “para quem, em que momento, em que contexto
e em relação a que outros produtos”? Está em “O livro politicamente incorreto da esquerda e do socialismo”,
Agir, Rio, 2013. É a lei do mercado. E sem mercado não há democracia, não há trabalhador,
não há produto, não há trabalho. Haverá, sim, um mundo morto, petrificado de
tiranias.
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Francisco Miguel de Moura, postou a matéria acima, a ser publicada amanhã no jornal "O DIA", Teresina - PI,
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