segunda-feira, 16 de julho de 2012

SILENCIOSO



                                                       francisco miguel de moura*



inventarei o poema sem palavra:
- imagem forte sem tela sem tinta
sem  frente e nem fundo
e no corpo
enunciarei a edição segunda
mais simples, mais singela
com capa e espada
e uma grande tuba
para pregar o silêncio
do dia da re-criação

preciso
    des-esperada-mente
    de sua lição
de dor
    transfigurada.

_______________________
*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Tresina, a cidade mais verde de Brasil, também uma das mais quentes. Mas como ele a canta todas as suas belezas que são tantas! Não neste poema, mas em diversos outgros espalhdados em livros e revistas

2 comentários:

umbelarte disse...

E eu silenciosamente te parabenizo.
Linda poesia.

CHIICO MIGUEL disse...

Cara amigo Umbelina,

tenho estado tão ocupado que nem tenho correspondido aos seus louvores, às suas leituras em meu blog. Agradeço a sua gentileza.
abraços
chico miguel demoura

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