sem limite no prado
sangue resvalado medos remendados
deuses confundidos homens confundidos
pedras no telhado telhado de vidro
cantos obtusos
luzes na retina
gozos individu/ais silêncios de silên-
cios intérminos cios repartidos
gozos individu/ais cios intérminos
ganas incontidas ferindo cousas
marcando lousas
e a história com dois lados:
- o que se conta
- e o que nem é contado
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*Francisco Miguel de Moura é poeta e prosador brasileiro, poema tirado do seu livro "Poemas ou/tonais, Teresina, 1991
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