Francisco Miguel de Moura*
Rindo ou cantando, acende uma centelha,
Fingindo, chora a dor dos nossos dias.
Seus olhares me inspiram mais poesias
Do que Iracema, Inês ou mesmo Ofélia.
Na bela e doce meia-idade espelha
A incerteza comum das nossas vias.
Nem sempre grata às nossas utopias,
É fortaleza e amor, sem ser Amélia.
Reza e briga, e falando nos confessa
Os sentimentos vãos com tal prazer
Que se torna dengosa, ou mal se apressa.
Não sei de quem com tanta arte se deita,
Nem mais linda no amor não pode ter,
Sentada é bela, em pé, mais que perfeita.
Rindo ou cantando, acende uma centelha,
Fingindo, chora a dor dos nossos dias.
Seus olhares me inspiram mais poesias
Do que Iracema, Inês ou mesmo Ofélia.
Na bela e doce meia-idade espelha
A incerteza comum das nossas vias.
Nem sempre grata às nossas utopias,
É fortaleza e amor, sem ser Amélia.
Reza e briga, e falando nos confessa
Os sentimentos vãos com tal prazer
Que se torna dengosa, ou mal se apressa.
Não sei de quem com tanta arte se deita,
Nem mais linda no amor não pode ter,
Sentada é bela, em pé, mais que perfeita.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, PI, Brasil
*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, PI, Brasil
2 comentários:
Noel, um grande poeta que merece a nossa atenção ontem e hoje! Bela escolha! Voltarei sempre!
Abraços
Isaías
Gostei tanto que vou compartilhar, beijos!
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