quinta-feira, 16 de abril de 2009
QUIMERAS, APENAS QUIMERAS
Melquisedeque Viana*
Na tela escura do meu pensamento,
relembro a imagem de um viver sadio.
Quanta alegria. Que feliz evento,
qual chuva forte no escaldante estio!
Lembrei-me, então, dos tempos de criança,
e da inocência na pequena idade.
Tudo era belo; e grande era esperança
por um futuro de tranqüilidade.
Mas, despertei deste meu lindo sonho
e me deparo com um cartaz medonho
de desajustes e transtornos mil.
Que pesadelo eu passo, de repente,
a suportar, de modo permanente
até o final desta existência vil.
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* Melquisedeque Viana é poeta e historiador, ensaísta e professor. Mora em Teresina - PI.
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2 comentários:
MODESTIA À PARTE, O SONETO É LINDO.
FRANCISCO MIGUEL DE MOURA
Este Soneto:
QUIMERAS, APENAS QUIMERAS
É digno de um bardo das letras, que postagem belíssima.
Serei seguidora deste espaço literário e cuntural, pois é a forma que encontro de voltar e divulgar o que é bom, ao mundo das letras, meus cumprimentos,
com admiração,
Efigênia Coutinho
Escritora
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