sábado, 2 de fevereiro de 2008

UM POEMA


Francisco Miguel de Moura*


Que belo poema, graça e luz, fonte de amor,
abraço universal portador de maestria!
Também a bondade nele nasce e se cria,
é força e é hálito do animus criador.

Com um ar opresso, inteligência e alegria,
Que artefato e silêncio é mais confortador?
Recitado, consagra o tom do trovador,
é êxtase, no teatro, e alcança a poesia.

Poema livre, pois seu trovar é de elegias,
é pouquinho demais para abraçar o mundo,
e bem menor ainda pra chegar aos céus.

Poema de cor, de ritmo, a recontar os dias...
Mas necessário é ir do raso ao mais profundo,
e com belas imagens alcançar a Deus

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Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, no Piauí

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