quarta-feira, 6 de novembro de 2024

 


POETA & POESIA

Francisco Miguel de Moura, POETA BRASILEIRO


Poetas, não existem, são mentiras.

Estranha é a paixão dos poetas:

Às mulheres, deuses e deidades,

aos sonhos e suas visões elásticas,

o que existiu, o que nunca existirá.

 

Somos a mentira verdadeira

com gosto de beijos ou engasgos,

a saliva engolindo amores no ar.

 

Os poetas se ligam como aranhas,

em teia de comoção e descaminhos.

 

As barbas vão para os profetas

que, com o grande Deus, conversam.

pela verdade de mil umas veras

ao mundo perdido, por seus eixos.

 

Por que falais o cicio escrevinhado,

o’ poetas, do inexiste e inventado?

Escrever é pensar, chorar, rugir

e, acoitados, não fazer mal nenhum?

         

Poetas não existem, são mentiras

fora de sua alma, dentro de sua asma.

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Nota: Este é primeiro poema de um livro que

não sei se vou publicar. Titulo do Livro POEMAS OUTONAIS.

 

 

 

 

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