Mascarados, quem são? Ei-los lá fora,
Pretendem nos matar às escondidas...
Não, eu não creio sejam vis e eternos,
Cremos no fim, no fim de sua história.
O carnaval tem fim e suas máscaras.
Um antídoto em breve há de chegar
Que os matará sem dó nem piedade,
descoroando o seu poder de agora.
Por enquanto, o sabão e o álcool-gel,
Abençoam-nos... Portas e janelas
Sejam fechadas, com a família dentro.
A festa deles chegará seu fim,
Assassinados, de uma vez por todas,
E a nossa festa será bem maior.
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*Francisco Miguel de
Moura, poeta brasileiro, em campanha contra o corona-vírus, isto é, em
quarentena Moro em Teresina há mais de 50 anos.
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