Francisco Miguel de Moura*
Luz e sombra dão na mesma cor
dos olhos e do carinho.
Dizem que amor não some,
renasce do lodo, mansinho.
Mas preciso agora escutá-lo,
não abandono o que ganhei,
neste momento, sobretudo,
quando tentam riscar o
passado.
Lábios e corações, ó, não se
fechem,
os olhos têm a última
esperança.
Que reste sempre um fio de
cabelo
no tempo de cada um, nas
entranhas.
Um vintém de qualquer
aventura
para os que não conseguem
nessa margem se perder.
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