Acordei
tarde da manhã
O
dia estava nevoento, nevoento...
Qual
coisa me fará rir ou chorar?
Assanhado,
me pergunto, me pergunto
E
me respondo: Não sei.
Sorrir?
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Mesmo que ponha
meu olhar num busto.
E,
de momento, eis que
Me
veio uma abelha zumbindo, voando...
E,
de momento, acha de sentar-se em mim.
Arrepio
e lágrimas correm a tanto custo.
Mas,
somente, depois de meditar
As
cinzas dos meus olhos se umedecem.
Ninguém
viu nem verá.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora no |Piauí, Teresina.
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