Se algum mal fiz por minha poesia,
foi pensando no que soava adentro,
Na falta que faltava... Onde é que eu entro?
O outro é que eu pensava e que eu queria.
Nunca andei com pilhéria e zombaria,
nem desejei dezenas nem milhão.
A terra onde poisou meu coração
sofria que sofria, e mais sofria.
E era assim que aprofundando eu ia,
passo a passo, fazendo o meu soneto,
se ninguém me queria, Deus queria.
Se Deus me quis, confesso de verdade,
De vocês não preciso, estou completo,
Rasguem meus versos... Sou a eternidade.
The. 10-1-2015
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*Francisco Miguel de Moura, poeta simplesmente e nada mais do que amigo de Deus e São Francisco de Assis, meu santo protetor.
Um comentário:
Oi Francisco. Perdi minha senha e não consigo recuperá-la. Mas venho ler sua linda e excelsa poesia que sempre fala, sempre cala qualquer mortal como eu. Essa ideia de eternidade é que nos faz chorar de completude. Parabéns. Rosidelma Fraga.
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