Francisco Miguel de Moura*
Nunca almejei amor tão diferente
Das formas já pensadas pelos gregos
Filósofos e sábios - não labregos:
Pensei viver amor sem convenções.
Só queria a verdade, mas a mente,
No olhar, no sorriso
e na tristeza,
Na beleza do ser e na grandeza,
Não guarda vivamente os corações.
Só desejei viver o amor amante,
Corpo e alma gozar sem tradição,
Porém caí num fosso... Ai, breve instante!
Eis que a aventura trouxe-me um deserto:
Não rompi as correntes, não deu certo
Levar tão longe a grande aspiração.
_____________
*Francisco Miguel de Moura é um poeta do mundo
inteiro, justo por que
poeta não tem
pátria, sua casa é a imaginação: poetas têm sonhos e versos.
2 comentários:
Me embalei em teus versos...
E num silencio absurdo
ouvi a voz de meu coração
que em um gemido angustiado
Clamou por minhas aspiraões...
Voar em uma nuvem alvacenta
Tocar de leve o azul do céu
Ver anjos travessos surrupiar
esse mesmo azul e derramar
sobre o mar ...onde ondas
prateadas me faziam
de ti lembrar...
Amiga Verinha,
Isto me anima a continuar: um poema geando outro poema. É como se os corações falassem um para o outro.
É como se os sonhos ressuscitassem. Teu poema vale um grande poema,teu poema tem alegria, dor e sentimento.
Abraço, querida, de coração.
chico miguel de moura.
Postar um comentário