O sentido das coisas paradas se enrolam
Na intenção das pessoas desencantadas.
Ninguém sabe viver sua hora,
Ou sua eternidade.
Ninguém aprende que melhor seria
Se nada soubesse.
E se o amor dá sentido à vida...
Qual vida e qual presente?
E qual amor? Um siderante amor?
Andam em dupla por ondas salgadas,
Ou sonoras, atrás de corais e lodo
Tristes, na falta do sol e do vento.
O amor permanece na parte escura
Dos olhos da alma: o DNA das coisas
E das vidas unidas aos pedaços.
Estamos nessa nuvem perdida
Entre céus de cometas e asteróides.
Assim, quanto espero do amor:
Posso nem vê-lo, menos alcançá-lo?
Devo esperar não perder a espera
Mais a esperança.
Sem entender, e isto já eleva.
Todos deveriam estar contentes consigo
E o mundo jamais ia parar. Nem doer.
______________
*Poeta brasileiro, com
vários livros publicados.
Endereços:
e-mail:franciscomigueldemoura@gmail.com
Av. Rio Poty, 1870 –
Ap. 603
64049-410 – Teresina,
Piauí - Brazil
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