A diferença do que está acontecendo na Venezuela e o que acontece no Brasil, especialmente no Rio, é que este é um Estado e a Venezuela um país, e que o povo venezuelano já pode celebrar uma nova vida livre de analfabetismo, miséria, falta de hospitais e habitação, e o direito do voto e do referendum, etc. Os estudantes “americanizados” vão perder e o povo vai ganhar. A Venezuela, com a reforma constitucional, vai se converter numa potência mundial. O Brasil poderia também fazer isto, se os outros Estados imitassem o exemplo de Sérgio Cabral e fizessem alguma coisa para terminar com o tráfico de drogas, com os seqüestros e com o crime de rua nas grandes cidades e nas capitais.
O que o governador do Rio está fazendo obedece a uma seqüência política de investir no potencial de turismo e de ser anfitrião internacional começado com o MERCOSUL, continuado pelos jogos Panamericanos e, sem perder tempo, ir se preparando para os Jogos Olímpicos em 2014.
A confusão da política brasileira foi criada com a herança de um vocabulário manipulado pela CIA durante as ditaduras na América Latina, nos finais dos anos da década de 1950 e princípios da década de
“Cuidado: Você pode estar contaminado pelo vírus social-democrata, cujos sintomas principais são usar métodos de direita para obter conquistas de esquerda e, em caso de conflito, desagradar aos pequenos para não ficar mal com os grandes”. (Distribuído em espanhol pela Revista KOEYU).
Por aí estão os estudantes de hoje em dia, juventude muito diferente da que fomos nos anos 1960. É que sabíamos muito bem de onde vinham as idéias do imperialismo. As notícias internacionais distribuídas pela Sociedade Interamericana de Imprensa, organização nascida, paga e dirigida pela CIA, são tergiversadas. Falam de violação dos direitos humanos dos favelados e estão infiltradas em toda parte, na internet, em cadeias de televisão como a TELEMUNDO, que funciona em Miami e
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*Teresinka Pereira, professora e poeta, mora em Toledo, Ohio, EUA, de onde exerce grande atividade poética, humanística, como presidente da IWA (Associação de Escritores e Artistas Internacionais)
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