Francisco Miguel de Moura*
O tempo é a hora
da verdade – dura:
Cavalo de pau.
Não há pergunta,
nem “não sei”,
esconder.
É esperar o rouco canto
do galo, ou o freio brusco.
Não olhe pra ninguém,
é o seu.
Não adiante contestar
nem desdizer,
nem fingir o que vê.
O tempo e a hora,
todos adivinham.
A esperança não vem perto.
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*Poeta brasileiro, mora em Teresina.
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