Francisco Miguel de Moura*
Não cai do céu nem do silêncio,
o turbilhão do cérebro nevado,
preso à angústia do dia/fragmento.
Alguém que é pequenino, junto à mãe
pergunta: por que chora o velhinho?
O homem levanta o rosto... Sente
o ciciar do canto/passarinho!
E a alma, que aos poucos lhe morria,
renasce instantaneamente.
Brincam, assim, de rir, duas crianças
Felizes pelo sopro da palavra.
Soou tão breve! É rápido o momento.
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*Poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí.
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