quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

FIAT LUX

Francisco Miguel de Moura*

Não cai do céu nem do silêncio,
o turbilhão do cérebro nevado,
preso à angústia do dia/fragmento.

Alguém que é pequenino, junto à mãe
pergunta: por que chora o velhinho?

O homem levanta o rosto... Sente
o ciciar do canto/passarinho!
E a alma, que aos poucos lhe morria,
renasce instantaneamente.

Brincam, assim, de rir, duas crianças
Felizes pelo sopro da palavra.

Soou tão breve! É rápido o momento.
______________
*Poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí.

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