CARPE DIEM - Soneto
Francisco Miguel de Moura*
Tanta alegria, no hoje, ainda se vive:
Dever cumprido, a luta que foi ganha,
tudo é grande e, de novo, se revive...
A vida é doce e no prazer se banha.
Foram tantos caminhos e veredas
pra não querer além do que se alcança.
Mundo melhor é o rir das coisas ledas,
o coração curtindo o ar que dança...
E olhar-se a flor num bom cabelo louro,
ver e sentir o encanto da beldade
balançar no brilhante brinco de ouro.
É este o orgasmo da “melhor idade”:
Ainda sentar-se à mesa, com vaidade,
sonhando o que perdeu do seu tesouro.
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Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina-PI
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