Francisco Miguel de Moura*
Mascarados,
quem são? Ei-los lá fora,
Pretendem
nos matar às escondidas...
Não,
eu não creio sejam vis e eternos,
Cremos
no fim, no fim de sua história.
O
carnaval tem fim e suas máscaras,
Um
antídoto em breve há de chegar
Que
os matará sem dó nem piedade,
descoroando
o seu poder de agora.
Por
enquanto, o sabão e o álcool-gel
Abençoam-nos...
Portas e janelas
Sejam
fechadas, com a família dentro.
A
festa deles chegará seu fim,
Assassinados,
de uma vez por todas,
E
a nossa festa será bem maior.
Teresina, PI,
22/05/2020
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*Francisco
Miguel de Moura, poeta brasileiro,
em
campanha contra o corona-vírus, isto é,
em
quarentena Moro em The. há mais de 50 anos.
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