quinta-feira, 3 de abril de 2008

IN/IMIGO







Francisco Miguel de Moura*




Andando, dança sem dançar
Pra não dançar depois,
De alcançado.

Ninguém é falso, todos mentem,
Se longe dos teus pés e piso,
Anseios e bocejos.

Saiba do teu umbigo,
No banho, nu, despido,
É ele quem te salva.

Sozinho, in/imigo é anjo,
No bando – teu castigo.

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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí.

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