Francisco Miguel de Moura*
Andando, dança sem dançar
Pra não dançar depois,
De alcançado.
Ninguém é falso, todos mentem,
Se longe dos teus pés e piso,
Anseios e bocejos.
Saiba do teu umbigo,
No banho, nu, despido,
É ele quem te salva.
Sozinho, in/imigo é anjo,
No bando – teu castigo.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí.
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