Luz do sol e escuridão,
meu amor suporta o outro
e quer menos d’um pretexto
para sujar os lençóis,
pra não vestir a camisa,
para fazer mais lambanças.
Cria lindos risos brancos
e cheiro de verde carne,
sexo, amor, sêmen, pecado
filhos, tristezas e casos...
Verdade, amor como inseto,
todo está em toda parte,
nos desejos e nas preces,
pra descer ao paraíso,
nem que por minutos só,
entre braços e abraços,
entre pernas e recheios,
poucos risos, mais an(seios).
Meu ventre suporta o corpo
a alma, as veias, as vértebras
Viva este mundo de cânticos,
prazeres, doidos afetos!
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina.
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