Francisco Miguel de Moura*
E
por chegar setembro,
meu
ipê, ainda em folhas verdes,
já despencando no amarelo
Meu
ipê vence intempéries
neste
bruto sertão de muito sol,
poeira
e calor, luz e ainda assim,
em
amor para o mundo.
Como
nós humanos, há que resistir
à
vida magra, preta, agora, e colorida...
Que
amemos sempre e para sempre
a
beleza das flores, aroma e perfumes,
mesmo
se não há (quando o vento os carrega).
Amar
vale a pena. É o melhor milagre.
Este
poeta sabe o quanto vale
e
é mister que tudo ponha em versos.
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*Francisco
Miguel de Moura, poeta brasileiro
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